quarta-feira, 27 de junho de 2007

Cultivo de Ameixa



Ameixa

Origem
É originária da Pérsia. A ameixa é uma fruta com caroço, de sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte da polpa próxima ao caroço. E existem várias variedades de ameixa, e as mais conhecidas são: a vermelha, a amarela e a roxa. Mas elas podem ser pequenas ou grandes. A ameixa é bastante rica em açúcar, sais minerais como, cálcio, fósforo e ferro, mais algumas vitaminas


Utilização

A ameixa pode ser utilizada naturalmente, e deve ser consumida enquanto está firme, com a aparência fresca e cor viva. A fruta seca tem várias aplicações como: em sorvetes, caldas, pudins, mouse, bolos, licores e refrescos. E também combina com pratos salgados. A procura da ameixa é bastante no final de ano, ou seja, natal e ano novo. É utilizado para combater tosse, Bronquite e anemia.


Cultivo

A ameixa se adapta em clima tropical e clima temperado, algumas variedades de ameixa nescessitam de no mínimo 400 horas de frio, o Sul do Brasil tem condições de sustentar as exigencias desta cultivar, principalmente nas regioes de serra.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Cultivo de Uva


CULTIVO DE UVAS
A videira é planta sarmentosa da família Vitaceae, sendo a principal fruteira cultivada no mundo. Pode ser explorada comercialmente em quase todas as regiões do Estado de São Paulo, à exceção do litoral, devido às condições de alta umidade e temperatura. Pode-se classificar as videiras em quatro grupos:
Uvas rústicas de mesa: Seus frutos são muito apreciados para o consumo ao natural. São chamadas de rústicas pela maior resistência a algumas doenças e maior facilidade em alguns tratos culturais. Geralmente são de espécies americanas ou híbridas.
Uvas finas de mesa: Seus frutos são muito apreciados para o consumo ao natural. São chamadas de finas pela alta qualidade de seus frutos. São da espécie Vitis vinifera
Uvas sem sementes: Seus frutos são muito apreciados para o consumo ao natural. São chamadas de apirenas ou sem sementes pela ausência completa ou presença apenas de vestígios de sementes. Geralmente são da espécie Vitis vinifera, ou híbridos desta espécie com outras.
Uvas para indústria: Seus frutos são utilizados como matéria-prima para produção de vinhos, sucos, destilados, vinagre, geléia etc. Geralmente são de espécies americanas ou híbridas, como V. labrusca, V. berlandieri.
Cultivares:
Uvas rústicas de mesa
: Niagara Branca, Niagara Rosada, Isabel e Concord. Nas regiões tradicionais como Jundiaí e São Miguel Arcanjo, o ciclo dessas cultivares é de 135 a 155 dias; a condução pode ser feita tanto em espaldeira quanto em latada, com poda curta ou média (2 e 4 gemas).
Uvas para indústria: para vinhos tintos: IAC 138-22 ‘Máximo’, Seibel-2 e Isabel; para vinhos brancos: IAC 116-31 ‘Rainha’; para vinhos licorosos: Niagara branca, Niagara Rosada, Jd 930 (moscatel), IAC 21-14 ‘Madalena’ (moscatel); para suco: Concord, Isabel, Niagara Rosada.
Época de plantio: estacas de porta-enxerto: plantio direto no campo em julho e agosto; mudas de porta-enxerto enraizadas em recipiente plástico: plantio no campo, de outubro a dezembro. Em qualquer caso, a enxertia com a variedade copa deve ser feita em julho e agosto do ano seguinte.
Uvas finas de mesa sem sementes: a adubação de implantação corresponde à aplicação, por cova, de 40 litros de esterco de curral (ou 15 litros de esterco de galinha ou 2kg de torta de mamona) e 1kg de calcário dolomítico, associados a 100 a 300g de P2O5 e 50 a 150g de K2O. Aplicar, em cobertura, aos 60 e 120 dias após o plantio dos porta-enxertos em local definitivo, 30g de N por planta, por vez. A adubação de formação (após a enxertia), corresponde à aplicação por planta de: 60g de N, 50 a 150g de P2O5 e 50 a 100g de K2O, de acordo com a análise de solo. Esses adubos deverão ser aplicados em cobertura, ao lado das plantas, parcelados em três vezes, a primeira 30 dias após a brotação, e as demais com intervalos de 40 dias uma da outra. A adubação de produção, para produtividade de 25 a 35 t/ha, corresponde à aplicação de 40 t/ha de esterco de curral, 250 kg/ha de N, 150 a 500 kg/ha de P2O5 e 150 a 400 kg/ha de K2O, de acordo com a análise de solo. Na poda do primeiro ano de produção, usar metade dessas doses. Para vinhedos com produtividade de 36 a 45 t/ha, aumentar essas doses em 25%. Para produtividades superiores a 45 t/ha, aumentar as doses em 50%. Aplicar ½ do P2O5 e do K2O e 1/3 do N, enterrados em sulcos ao lado das plantas um mês antes da poda, junto com o esterco de curral. Aplicar o restante do P2O5, 30 dias após a poda. Parcelar o restante do N e do K2O em três vezes iguais, aos 30 dias após a poda, na fase de “ervilha” e na fase de “meia baga”, espalhando os adubos ao lado das plantas. Para as regiões Oeste e Noroeste do Estado de São Paulo acrescentar, por planta, em cobertura, 80 kg/ha de N e 80 kg/ha de k2O após a poda de formação, parcelando em duas ou três vezes, de novembro a fevereiro. Se disponível, aplicar também 20 a 40 litros de esterco de curral por planta, antes da poda.
Outros tratos culturais: no vinhedo em produção, cobertura morta do solo com restos vegetais como capim gordura, bagaço de cana etc.; capina total do vinhedo, ou aplicação de herbicidas (não usar os hormonais, como 2,4-D e 2,4,5-T, devido à sensibilidade da videira a eles); aplicação de herbicidas nas linhas e roçagem nas entrelinhas. No vinhedo em repouso, antes da poda, efetuar tratamento de inverno com calda sulfocálcica; imediatamente após a poda deve-se aplicar suspensão de calciocianamida a 18-20% ou solução de cianamida hidrogenada a 2,5% nas regiões tradicionais (Jundiaí e São Miguel Arcanjo) e a 5% nas regiões Oeste e Noroeste, para induzir e uniformizar a brotação, o que antecipa e uniformiza a colheita.
Uvas finas de mesa: para melhorar a consistência dos cachos, pode-se usar ácido giberélico na dose de 20ppm, 15 a 20 dias após o pleno florescimento. Itália, Rubi, Benitaka e Brasil exigem desbaste intenso dos cachos (60% das bagas), o que é feito manualmente com tesoura (fase de ervilha) ou com escova plástica 4 a 5 dias antes do florescimento; Patrícia exige desbaste menos intenso (40%) executado da forma descrita.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Cultivo de Maçã


O desenvolvimento da cultura da maçã, no Brasil, nos últimos anos, é um exemplo real da possibilidade de substituição de importações e da ampliação do mercado interno e da conquista de mercado externo por produto de qualidade e competitividade.
A pomicultura nacional se consolida tecnologicamente na década de 1990, ocupando basicamente a Região Sul do País (99,7% da produção, em 2004), composta pelos Estados de Santa Catarina (59,5%), Rio Grande do Sul (36,0%) e Paraná (4,2%).
As exportações mundiais de maçã saltaram de 3,8 milhões de toneladas, no período 1989-93, para 6,3 milhões de toneladas no biênio 2003-04. A expansão mais significativa ocorreu nas exportações chinesas, que aumentaram sua participação no comércio mundial da fruta de 1,6% para 11,0%, correspondendo à segunda colocação no último período.
Fruta das regiões temperadas, a maçã, além de saborosa, tem considerável valor nutritivo. Contém vitaminas B1, B2, Niacina e sais minerais como Fósforo e Ferro. As vitaminas do Complexo B em geral ajudam a regular o sistema nervoso, o crescimento, evitam problemas de pele, do aparelho digestivo e queda dos cabelos. O Fósforo previne a fadiga mental, além de contribuir para a formação de ossos e dentes. O Ferro é importante na formação do sangue.
É rica em quercetina, substância que ajuda a evitar a formação dos coágulos sanguíneos capazes de provocar derrames. A maçã é recomendada para pessoas com problemas de intestino, obesidade , reumatismo, gota, diabetes, enfermidades da pele e do sistema nervoso. A sua casca seca é empregada como chá para purificar o sangue e como diurético.
Para melhor aproveitamento das suas vitaminas, o ideal é consumi-la ao natural com casca, pois é junto dela que estão a maior parte das suas vitaminas e os sais minerais.